MEMÓRIA
Dalton Trevisan (6.7.1968) - foto: Acervo Estadão
OBRAS DE DALTON TREVISAN
Contos (edições e reedições)
Sete anos de pastor. [reunião de contos], Curitiba: Edições Joaquim, 1948 / Obs.: obra renegada pelo contista.
Novelas nada exemplares. (Coleção Mestres da literatura brasileira e portuguesa). Rio de Janeiro: Record/Atalaya, 1959.
Morte na Praça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
Cemitério de elefantes. Rio de Janeiro: Editora Record, 1964.
O vampiro de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1965.
Desastres do amor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
A guerra conjugal. São Paulo: Círculo do Livro, 1968.
O Rei da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1972.
O pássaro de cinco asas. São Paulo: Círculo do Livro S.A, 1974.
A faca no coração. Rio de Janeiro: Editora Record, 1975.
Abismo de rosas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
A trombeta do anjo vingador. São Paulo: Círculo do Livro S.A, 1977.
Crimes de paixão. Rio de Janeiro: Editora Record, 1978.
20 contos menores. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979.
Primeiro livro de contos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979.
Virgem louca, loucos beijos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979.
Lincha tarado. Rio de Janeiro: Editora Record, 1980.
Chorinho brejeiro. Rio de Janeiro: Editora Record, 1981.
Essas malditas mulheres. Rio de Janeiro: Editora Record, 1982.
Meu querido assassino. Rio de Janeiro: Editora Record, 1983.
Contos eróticos. Rio de Janeiro: Editora Record, 1984.
Pão e sangue. Rio de Janeiro: Editora Record, 1988.
Vozes do retrato. [infanto-juvenil], São Paulo: Editora Ática, 1991.
Em busca de Curitiba perdida. Rio de Janeiro: Editora Record, 1992.
Ah, É?. Rio de Janeiro: Editora Record, 1994.
Dinorah. Rio de Janeiro: Editora Record, 1994.
234. Rio de Janeiro: Editora Record, 1997.
Quem tem medo de vampiro?. [infanto-juvenil], São Paulo: Editora Ática, 1998.
111 Ais. Porto Alegre: L&PM, 2000.
O grande deflorador. Porto Alegre: L&PM, 2000.
Noites de insônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
Bichos. 2001.
Cantares de Sulamita. [poema erótico], Travessa dos Editores, 2001.
99 corruíras nanicas. Porto Alegre: L&PM, 2002.
Pico na veia. Rio de Janeiro: Editora Record, 2002.
Contos galantes. Porto Alegre: L&PM, 2003.
Capitu sou eu. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.
Arara bêbada. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004.
Rita Ritinha Ritona. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005.
33 contos escolhidos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005.
A gorda do tiki bar. Porto Alegre: L&PM, 2005.
Macho não ganha flor. Rio de Janeiro: Editora Record, 2006.
Duzentos ladrões. Porto Alegre: L&PM, 2008.
O maníaco do olho verde. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.
Uma vela para Dario. 2008.
Violetas e pavões. Rio de Janeiro: Editora Record, 2009.
35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2009.
Desgracida. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010.
O anão e a ninfeta. Rio de Janeiro: Editora Record, 2011.
Novos Contos eróticos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2013.
O beijo na nuca. Dalton Trevisan. Rio de Janeiro: Editora Record, 2014.
Arara bêbada. Dalton Trevisan. [mini-contos]. Rio de Janeiro: Editora Record, 2018.
Antologia pessoal. Dalton Trevisan. prefácio Augusto Massi. Rio de Janeiro: Editora Record, 2023.
Contos eróticos. Dalton Trevisan. [organizada pelo próprio autor; Orelha de Fernanda Torres; uma tirinha inédita de Laerte]. Rio de Janeiro: Editora Record, 2024.
Cemitério de Elefantes. Rio de Janeiro: Editora Record, 2024
Macho não Ganha Flor. Dalton Trevisan. Rio de Janeiro: Editora Record, 2024
Novela
Sonata ao luar. Novela. [capa e ilustrações, o artista Guido Viaro]. Curitiba: Gráfica Mundial, 1945. 1945 / Obs.: obra renegada pelo contista.
Nem te Conto, João. Porto Alegre: L&PM, 2011.
Nem te conto, João. Dalton Trevisan. Rio de Janeiro: Record, 2013.
Sonata ao luar. Dalton Trevisan. [capa desenho de Franz Kafka; Tipografia Gapski e Célia Porto Papel Marmorizado; edição artesanal]. 2ª ed., limitada. Curitiba: Arte & Letra, 2023
Romance
A Polaquinha. Rio de Janeiro: Editora Record,1985.
Ensaio/Biografia
Literatura comentada. São Paulo: Editora Abril, 1981.
Parcerias
Gente em conflito (com Antônio de Alcântara Machado)
Antologia
Os 18 Melhores Contos do Brasil. [Dalton Trevisan e Outros Autores]. Coleção Resumos. Rio de Janeiro: Editora Bloch, 1968.
A Palavra é Cidade. (Organização, seleção e notas de Ricardo Ramos).. [Aurélio Buarque / Dalton Trevisan / Machado de Assis...], Editora: Scipione, 1990.
Contos Brasileiros Contemporâneos. (organização Julieta de Godoy Ladeira).. [Contos de: Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Ignácio de Loyola Brandão, João Antônio, José J. veiga, Lygia Fagundes Telles, Luiz Vilela, Marina Colasanti, Moacyr Scliar Murilo Rubião, Osman Lins, Ricardo ramos, Sérgio SantAnna, Silvio Fiorani]. Rio de Janeiro: editora Moderna, 1997.
Deixa que eu Conto. [Carlos Drummond de Andrade. Dalton Trevisan, Domingos Pellegrini, Fernando Sabino, Ignácio de Loyola Brandão, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Moacyr Scliar, Rachel de Queiroz, Ricardo Azevedo]. São Paulo: Editora Ática, 2003.
Entrevista
O 'vampiro' (de Curitiba) mora ao lado. [Entrevista]. Publicada em 1972, Acervo Estadão. Disponível no link. (acessado em 3.10.2013).
Obra publicada no exterior
Alemão
Ehekrieg [A Guerra Conjugal]. Tradução Georg Rudolf Lind. Frankfurt: Suhrkamp, 1980.
Espanhol
Novelas Nada Ejemplares [Novelas Nada Exemplares]. Tradução Juan García Gayo. Caracas: Monte Ávila, 1970.
El Vampiro de Curitiba [O Vampiro de Curitiba]. Tradução Haydeé M. Jofre Barroso. Buenos Aires: Editorial Sulamericana, 1976.
Francês
Le Vampire de Curitiba [O Vampiro de Curitiba]. Tradução Geneviève Leibrich e Nicole Biros. Paris: Métailié, 1998.
Inglês
The Vampire of Curitiba and Other Stories [O Vampiro de Curitiba]. Tradução Gregory Rabassa. New York: Alfred A. Knopf, 1972.
Holandês
The Koning Der Aarde [O Rei da Terra]. Tradução August Willemsen. Amsterdam: Meulenhoff, 1976.
De Vijfvleugelige Vogel [O Pássaro de Cinco Asas]. Tradução August Willemsen. Amsterdam: Meulenhoff, 1977.
Polonês
Opowiadania Wcale nie Przkladne [Novelas Nada Exemplares]. Tradução Janina Z. Klave. Krakow: Wydawnictwo Literackie, 1980.
Contos em antologias estrangeiras
Alemãs (1967 e 1968);
Argentinas (1972 e 1978);
Americanas (1976 e 1977);
Polonesas (1976 e 1977);
Sueca (1963);
Venezuelana (1969);
Dinamarquesa (1972);
Portuguesa (1972).
FILME
Filme: A Guerra Conjugal - histórias e diálogos do autor
Ano: 1975
Roteiro e direção: Joaquim Pedro de Andrade
"Curitiba, que não tem pinheiros, esta Curitiba eu viajo. Curitiba, onde o céu azul não é azul, Curitiba que viajo. Não a Curitiba para inglês ver, Curitiba me viaja”. De quebra, ele dá aquela que é, possivelmente, a melhor descrição de Curitiba que alguém poderia dar: “Onde o céu azul não é azul."
- Dalton Trevisan, no livro 'Em busca de Curitiba perdida'. Record. 2000.
"Você não, é homem, cara.
Fico de pé, saco o punhal. Um golpe, outro, mais outro. Sem um grito, ela cai, derruba na mesinha copos e garrafas. Pronto se calam as vozes.
– Me acuda, João.
Consegue ainda se levantar. Cambaleia dois passos no salão. De frente, enfio o punhal. Mais fundo e de baixo pra cima. Ela me abraça:
– Não me mate que eu volto.
Molhado de sangue o peitinho branco. Estende a mão esquerda, as bijuterias bolem no pulso:
– Me leva para casa.
Arrasta-se ali a meus pés. Cai de lado numa poça de sangue.
– Tua casa é o inferno, querida."
- Dalton Trevisan, em "99 Corruíras Nanicas". Coleção L&PM pocket, 2002.