Memória
Eduardo Gusmão, Rita Lee e Filipe Gusmão. (Foto acervo pessoal)
Sempre gostei muito de saber sobre a vida, obra e bastidores a respeito de artistas que povoam a nossa imaginação – em meu caso, desde que me conheço e me entendo como gente. Pra ser mais direto, comecei a apreciar ídolos da sétima arte, ainda em tenra idade (a minha primeira vez na telona aconteceu aos sete anos, e a primeira vez a gente nunca esquece). De lá pra cá, amei por demais me inteirar cada vez mais acerca de meus ídolos ou celebridades do cinema, teatro, música e televisão, a exemplo da cantora e compositora Rita Lee Jones de Carvalho, também multi-instrumentista, atriz, ativista e escritora talentosa, que descobri ao ler Rita Lee: uma autobiografia (Globo Livros, 2016).
Bem antes de imaginar que um dia fosse conhecer e me ‘deliciar’ em leitura das mais agradáveis sobre sua trajetória pela música popular brasileira em livro, como integrante da emblemática banda Os Mutantes e mais adiante em carreira solo como “rainha do rock brasileiro”, tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente como jornalista em duas ocasiões: a primeira na segunda metade dos Anos 70, em Curitiba, em entrevista exclusiva para a revista VUP (Castro-PR); e a segunda em 1993, quando de seu show em Ponta Grossa (Centro de Eventos, na Festa da Camiseta do Clube Verde). Além de Cultura em geral, gosto muito de estar atualizado politicamente falando, mas prefiro e recomendo bons livros de memórias como essa autobiografia, que já figurou entre os mais vendidos da revista Veja (Editora Abril) ao longo de diversas semanas.