CRÔNICA
Rogério Geraldo Lima
Foto Renato Machado
As duas pontes atendiam, à época da construção, no final da antepenúltima década do século 19, o crescente tráfego de veículos à tração animal que utilizavam a Estrada do Mato Grosso, a ligação entre Curitiba e Castro, que passava por dentro da então Villa da Palmeira.
Relata o historiador Astrogildo de Freitas, em seu livro Palmeira: reminiscências e tradições, publicado em 1984, “a semelhança entre as duas obras de arte, a dos Papagaios e a do Monjolo, não só na aparência, mas ainda na segurança, na técnica de construção e no material empregado, nos leva a crer que foram os mesmos canteiros e pedreiros que prepararam o material utilizado e executaram os serviços de construção de ambas as obras”.
A história nos conta que, em setembro de 1878, um grande número de imigrantes alemães, que saíram da região do rio Volga, na Rússia, com destino ao Brasil, chegou a Palmeira. Como eram muitos, foram divididos em núcleos ou colônias, segundo a religião que professavam. Assim, os católicos ocuparam as terras dos núcleos do Pugas, do Lago e de Santa Quitéria, enquanto os luteranos foram destinados para as áreas das colônias de Quero-Quero e de Papagaios Novos.
Texto de autoria de Rogério Geraldo Lima, empresário, redator e radialista, residente em Palmeira, escrito no âmbito do projeto Crônicas dos Campos Gerais da Academia de Letras dos Campos Gerais (https://cronicascamposgerais.blogspot.com/).