“Todo artista tem de ir aonde o povo está.” Foi assim pensando como Milton Nascimento e Fernando Brandt escreveram e interpretaram esses versos pelos (Nos) bailes da vida, há 42 anos, que também pensamos em nos aproximar do público leitor de hoje, apresentando-nos como compositores ou artistas das palavras em qualquer gênero da Língua e Literatura portuguesa e brasileira, seja através de colaboradores, quer seja direto da Redação. Daí então, nos debruçamos na leitura de Jacu Rabudo: a linguagem coloquial em Ponta Grossa, de Hein Leonard Bowles (Toda Palavra Editora, 2010), de onde extraímos a expressão No tipo! (muito bom, muito bem feito). Mas pra fugir do lugar comum e mais do mesmo (!), lembramos de Carlos Drummond de Andrade: “Todo jornal há de ser explosão de amor feito lucidez, a serviço pacífico do ser.” Pena que já não se fazem jornais ou revistas como antigamente, embora a gente não se canse de viver nem de cantar e escrever.